Eu vou a Paris uma vez por ano há um tempão e durante anos, mudança ocorria bem devagarinho por lá. Nos últimos anos, talvez pela globalização, ou pelo número enorme de parisienses vivendo part-time em New York, Paris está mudando muito e rapidamente. Não vou ser nostálgica e dizer que tudo era melhor antes. A verdade é que como dizia o Cazuza, o tempo não pára e essa americanização de Paris não tem volta. Quer prova?
Yoga e academia– os estúdios de yoga e as academias viraram febre e até mesmo os mais clássicos arrondissements, entraram na onda. Vi muita madame carregando esteira de yoga e grupos fazendo “le jogging” no Jardin des Tuilleries. Até o venerável Grand Palais virou palco para yoga.
Nail bars– as francesas, que restringiam manicures para ocasiões especiais, caíram na onda dos nail bars no modelo novaiorquino.
Food trucks– dois americanos da Califórnia trouxeram os primeiros food trucks pra Paris, o Cantine Californie, que serve tacos e Le Camion quiFume, com ótimos hambúrgueres. Agora, os franceses aderiram à tendência e eles estão por toda parte.
Americanos comandam os restaurantes da moda– Kevin O’Donnell no L’Office, Braden Perkins noVerjus e Daniel Rose no Spring, o restaurante mais concorrido da cidade de acordo com o Le Figaro.
Antes que vocês comecem a lamentar que Paris não é a mesma, eu garanto que ainda tem muita formalidade e esnobismo na cidade. Prometo um post em breve com as minhas dicas do que é novo e vale a pena conhecer e dos locais cheios de tradição que vale a pena visitar, ou revisitar. Bisou, bisous.
Se não eles não ganhavão dinheiro.
As fotos da Yoga estão ótimas!
Mari, e as francesas com unhas verde menta. Muita coisa tlá mudando por lá.